segunda-feira, 31 de maio de 2010

Oportunidade de bolsas

A minha oportunidade chegou por email, no dia 22 de março, com o título: "Segunda Chamada para Candidaturas a Bolsas nas Engenharias para Rede EBW II - Doutorado e Docentes - Europa".
E parecia um tanto distante ainda neste dia, mas decidi Ler com cuidado as explicações que estavam na mensagem. Como é de costume (infelizmente) aqui no Brasil, recebemos as informações sempre em cima da hora, com o prazo quase terminando: neste caso a data máxima para candidatura era 31 de março.
Ainda assim, consultei o site informado na mensagem e peguei as informações restantes.
Meu próximo passo então foi conversar com meu marido e analisar se seria possível abraçar a oportunidade. Nossa decisão: vamos arriscar, pois seria uma grande chance de enriquecimento para o currículo. Como nós dois somos da área acadêmica, confesso que isto tornou as decisões um pouco mais fáceis.
Para me candidatar, primeiro eu tive que analisar as vagas oferecidas para cada área. Encontrei 3 opções interessantes. Apresentei tudo para meu orientador, que aprovou a idéia e a minha iniciativa.
A partir disso, lá foi a Camila correr atrás dos documentos necessários para inscrição. Então começam as descobertas das dificuldades SÓ para tentar concorrer a uma vaga.
O programa de intercâmbio solicitava todos os documentos em inglês (o que eu acredito que seja normal). Entre os documentos solicitados estava o histórico do meu doutorado, mas a faculdade onde estudo não emite nenhum documento em inglês. Nem o pessoal do setor de Cooperação Internacional sabia dizer ao certo como eu deveria fazer isso. Até que alguém disse que eu deveria procurar um tradutor para que ele fizesse um documento.
A partir dessa informação, eu mesma fiz a tradução do tal documento e solicitei à profa oficial de inglês do campus que fizesse uma revisão (aliás, ela é uma graça! Beijo para você Angela). Aí a pessoa responsável pela emissão de documentos no programa de pós-graduação assinou. Pronto, eu tinha meu documento oficial em inglês.
Depois foi a vez da carta de apoio à minha candidatura, que o coordenador do programa de pós-graduação teria que me dar. Como eu sei que os coordenadores são sempre muito ocupados, eu mesma fiz a carta e só levei para o coordenador ler e assinar (aqui aconteceram alguns contratempos e quase perdi o prazo, mas o vice-coordenador da pós, sempre muito solícito, me socorreu).
Por fim, preenchi os vários campos do formulário de candidatura. Pronto. A sorte estava lançada. Alea jacta est.
No próximo post vou falar um pouco sobre os programas de mobilidade e as oportunidades oferecidas.

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