segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Regras básicas de boa convivência em condomínio

No Brasil nós moramos em um condomínio pequeno, só com dois prédios de 4 andares, sendo 32 apartamentos no total. A maioria dos moradores é de estudantes de pós-graduação e graduação (devido à proximidade da USP).
Com exceção do furto que aconteceu em nosso apartamento um pouco de viajarmos para cá, nunca tivemos um problema sério por lá, principalmente problemas relacionados a convivência dos condôminos. Os moradores costumam respeitar as regras, principalmente, aquelas que geram multas mais pesadas.
Porém aqui em Porto estamos encontrando uma situação um tanto diferente. O condomínio aqui é maior do que o nosso no Brasil, mas acho que isso não é o motivo dos problemas... o motivo é que os moradores daqui não estão nem aí para as outras pessoas mesmo. Eles não respeitam o próximo.
As mulheres batem seus tapetes em suas janelas, não importando o que há embaixo ou se a janela do vizinho está aberta. Elas também andam a vontade com sapatos de salto que fazem muito barulho. Pessoas conversam até altas horas e as paredes do prédio não contribuem para isolar o som. Mas o pior de tudo: quase todos fumam. Ok, você pode achar que isso não é problema nenhum, afinal quem fuma é que se mata sozinho. Errado. Os moradores acima do nosso apartamento aqui fumam e JOGAM TODAS SUAS BITUCAS DE CIGARRO AQUI NO NOSSO TERRAÇO.
Tirei essa foto aí hoje de manhã. Ontem a noite, pelo visto, em uma reunião de amigos, os dos adoráveis vizinhos resolveu usar nosso terraço com lixo, jogando além das bitucas a própria embalagem do maço de cigarro.


E justo hoje dei de cara na internet com essa reportagem do "Delas", no IG: 

Guia prático da boa convivência em condomínios.

Dá vontade de imprimir e colar no hall de entrada do condomínio aqui e ver se eles aprendem algo. 

Com o perdão da palavra, mas "PRIMEIRO MUNDO É O CARAMBA". A primeira coisa que falta é educação.
Acredito que, apesar do contexto diferente, cai bem aqui a fala do Dr. Miguel Nicolelis (famoso neurocientista), em uma aula magna na UnB:

"Não existe uma expressão que eu abomine mais quando eu venho para o Brasil, quando alguém vira para mim e fala: Nossa, as coisas que fazem lá, no seu laboratório, é coisa de primeiro mundo. Eu paro pra pensar e digo: "Mas que primeiro mundo é esse? De onde vem isso?" Ou então quando ocorre alguma coisa negativa na nossa vida cotidiana e alguém fala: "Isso só acontece no Brasil".

3 comentários:

  1. kkkk finalmente alguém falou que não é só no Brasil que tem gente mal educada...

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  2. pois é De, não é só no Brasil não. Nos 3 condomínios que já morei (sendo que 1 era enorme, lá em Bauru) nunca tive problemas assim. Beijos!

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  3. Poxa isso é mole, eu e minha esposa fomos abordados pelo zelador, sobre a reclamação do nosso vizinho do 2.º andar: Favor limpar a sua laje, pois está uma nojeira!!

    Para a nossa admiração ingenua foi a quantidade de detricos lançados pelo prima de ventilação e as moscas varejeiras rondando o espaço. quando adentrei a referida laje, para o meu espanto ainda maior foi algo sureal, INIMAGINÁVEL, foi me deparar cvom fralda suja, papel higiênico, luvas de procedimento e PASMEM... FEZES HUMANAS. Algo nunca visto em quatro anos que moro no apartamento. Já foi um absurdo a quantidade de detritos ( guimba de cigarros, revistas, jornais, pregadores, panos de chão, perfexs , e por ultimo isto. UM ABSURDO!!!
    Acontecendo bem no Rio de Janeiro - TIJUCA,prédio próximo da Igreja São Francisco Xavier e pagando condomínio caro. 02/01/2013 - RODRIGUES

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